Elon Musk minimiza controvérsia sobre gesto interpretado como saudação nazista em evento de apoio a Trump
Durante um comício realizado no Capital One Arena, em Washington D.C., em celebração à posse do presidente Donald Trump, o empresário Elon Musk gerou polêmica ao realizar um gesto que muitos interpretaram como uma saudação nazista. Ao final de seu discurso, Musk colocou a mão direita sobre o peito e, em seguida, estendeu o braço para frente com a palma voltada para baixo, repetindo o movimento duas vezes.

desfile inaugural dentro da Capitol One Arena, em Washington, DC – ANGELA WEISS / AFP
Nas redes sociais, diversos usuários compararam o gesto à saudação fascista utilizada por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista. A Anti-Defamation League (ADL) define a saudação nazista como a extensão do braço direito para cima, com a palma voltada para baixo. A organização pediu compreensão, sugerindo que o gesto de Musk poderia ser resultado de entusiasmo, e não de malícia.
Em resposta às críticas, Musk ironizou as acusações em sua plataforma de mídia social, afirmando que seus detratores “precisam de truques sujos melhores” e que “o ataque de que ‘todo mundo é Hitler’ está esgotado”.

A controvérsia ocorre em meio à crescente proximidade de Musk com figuras e ideologias de extrema-direita. Recentemente, ele expressou apoio ao partido Alternativa para a Alemanha (AfD), conhecido por suas posições nacionalistas e já investigado por ligações com o nazismo. Além disso, Musk tem promovido figuras como Tommy Robinson, ativista britânico de extrema-direita, e demonstrado alinhamento com políticas conservadoras nos Estados Unidos.
A participação de Musk no evento de posse de Trump e o gesto controverso levantam questões sobre a influência de líderes empresariais em contextos políticos e os limites entre expressões públicas e interpretações históricas sensíveis.
Fontes:
Huffington Post
News.com.au
Cadena SER
Brasil de Fato
Rolling Stone
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